terça-feira, 30 de março de 2010

Casa de Cartas, Casa de Vidro

""Condenados"", alardeia a capa da última revista veja. ""Agora Isabella pode descansar em paz"".
A menina Isabella vai, de fato, ter um descanso tão agradável quanto
as minhas noites de insônia aguda são revigorantes. Eu não sei de
qual lixo os seres humanos tiram o seu senso de justiça, ou o quão
veementes eles tem que ser nas mentiras que contam a si próprios para
acreditar nessa quimera. Será que é preciso ser um sociopata
rancoroso para aprender a repudiar esse tipo de placebo? Digo, o que
você acha que é Justiça? Atendo-me à Aristóteles, justiça é
equidade. Justiça é manter os lados iguais, não deixar a balança
pender louca. Quando eu tenho os calafrios decorrentes de uma lâmina
gelada perigosamente perto da espinha por causa do iPod que eu ganhei
da vovó porque eu sou um bom menino, a balança não desigualou, ela
partiu ao meio, e mesmo que algum dia meu iPod me seja devolvido, nada nunca vai estagnar a paranóia e o medo do escuro que vão dominar a minha mente nos anos seguintes. Podem me dar dois iPods e deixar o
assaltante apodrecer na cadeia, nada vai voltar a ser o que era. Então a Justiça não é nem reparativa, é restitutiva quando muito.
E o cara que me assaltou vai pra cadeia, porque só os ladrões de
trocados é que fazem uso desses recintos neste país, e ele deixa um
filho em casa com uma mãe despreparada e leva consigo a esperança para dentro dos portões do precinto. E de repente esse moleque aprende a quebrar a noite e as probabilidades de que vai ser ele assaltando o meu filho não são poucas. Mas esse exemplo é o mais agradável, porque se o cara rouba por necessidade ele está sendo apenas racional, mas quando se joga na mistura os agravantes tipo drogas e patologias e ambição, nós temos uma escalação e de repente prisão alguma entra na mente do homem,corrompida pelo vício como ela está.
Mas isso é peixe pequeno, porque os cavaleiros do apocalipse,
Política e Religião, assistem isso de cima, e as cordas que movem as
articulações desses bonecos estão presas nos dedos dos Dois.
Ainda assim, a Justiça nunca vai fazer nada por mim ou por você.
Porque quando ela sai para caçar, a sua licença foi assinada pela
caneta do Executivo, ela vai atrás dos que interromperam a ordem
natural das coisas, das marionetes com as cordas defeituosas.
Você acha que os assassinos de crianças vão para a cadeia porque tem
uma mãe ajoelhada em algum lugar catando os pedacinhos do coração? Não. Eles são alienados por causa de uma coisa que já foi estudada,tipificada e arquivada como crime. O crime não mora mais no peito das pessoas, ele foi catalogado e organizado como um livro de receitas, e agora o Estado é uma mulher gorda tentando fazer o bolo perfeito. O entendimento de Justiça que você tem é o que os seus pais lhe deram para que você pudesse dormir à noite. Papai, e se um bandido entrar aqui de noite? Isso não vai acontecer, meu filho, ele iria preso. Porque existe a Justiça.
Mas acontece que alguém pode muito bem entrar na sua casa, matar cada
membro da sua família à facadas, roubar tudo o que vocês tinham e
sair pela porta da frente; ele pode ser preso, indiciado e
condenado,que ainda assim agora só existem lembranças onde você
deveria estar, um álbum de fotos incompleto. E isso porque a Justiça
compareceu devidademente fardada de terno e sapatos no dia do
julgamento e saiu vitoriosa.
A Justiça não entrou lá por sua causa ou por causa dos que lhe
queriam, mas porque a sociedade está cheia de famílias que nem a sua, com os mesmos medos que os seus, e ainda assim assassinatos acontecem o tempo todo.
A menina Isabella nunca vai descansar em paz. Na verdade, a manchete
se refere ao leitor da revista, que pode virar suas páginas com algum
sentimento de alívio. Ninguém se importa com alguma menina chamada
Isabella que morreu brutalmente. Se alguém se pronunciou em prol da
menina, não foi por causa dela. Foi porque se fosse ele mesmo ali na
capa da revista, ele gostaria que algum barulho fosse feito em seu nome.
Mas não é só a Justiça. É quando você entra num consultório médico e o médico não olha a sua cara, é quando você procura qualquer tipo de solução no meio social e você é tratado como outro nome aleatório. E eu? Eu só posso rir e achar graça, porque a raça que conquistou o planeta não tem a capacidade organizacional de uma colméia. Ah, e eu posso criar um blog. HAHAHAHAHA

quarta-feira, 24 de março de 2010

Justice for all

Tomado de curiosidade, eu fui dar uma lida no que está se passando no julgamento Nardoni.
Sabe, alegam que Avatar foi a obra mais parnasianista da década, mas eu discordo. Eu acho que a obra mais visual de todas foi sem dúvida esse nosso "julgamento".
Avatar teve que gastar 100 milhões de dólares em marketing, mas o julgamento não gastou nada e todas as engrenagens de informação do país estão girando em cima. O site da Globo, por exemplo, atualiza a cada 1 minuto. As reportagens seguem tipo "Não acredito no que acabei de ver, mas parece que o sr. promotor de defesa Cembranelli acaba de tomar água. Senhoras e senhores, ele coçou a cabeça. Preparem-se, acho que estamos prestes a vê-lo bocejar". E no minuto seguinte, descobrimos que ele de fato bocejou.
Avatar teve uma bilheteria acachapante, mas o Julgamento Nardoni conseguiu tantos devotos quanto, e olha que sem usar reconstituições computadorizadas em 3D. E quanto mais se assiste dele, mais vemos que as coisas que foram ditas dois anos atrás continuam as mesmas. À dois anos, o espalhamento de sangue e as evidências físicas restantes apontavam o casal como defenestradores verdadeiros, e agora... O sangue e as evidências continuam de pernas cruzadas,esperando ver se alguém toma alguma provicência.
Eu entendo que as coisas no tribunal tem que ser assim, evidentemente. Para ser justo, o tribunal tem que ser hermeticamente fechado. Até porque se a justiça sofresse influência da mídia assim na cara, onde iríamos parar? Mas sabe, realmente não importa. Este é um caso sem complicações, e até agora sem reviravoltas ou coisa que o valha. Até agora, a defesa tem se concentrado em, no muito, ter esperanças de poder sonhar em quem sabe no muito refutar as provas da acusação. Nada auspicioso, se você me perguntar. O máximo que a bancada conseguirá, se continuar trilhando essa vereda, e se tiver toda a ajuda dos céus, vai ser apagar os fatos da acusação e botar em seu lugar apenas o vazio, uma nuvem de incerteza e indefinição. A minha Bola 8 Mágica não acha que o futuro será assim.
Mas sabe, sentado aqui descascando meu tucumã e franzindo a testa para o horizonte além da minha janela, eu me pego repudiando essa coisa toda. No final de toda essa peça, esse teatrinho, não importa quanta cobertura essa coisa toda tenha e quantos estupros o senhor Nardoni vai sofrer na cadeia, nada vai interromper a trajetória trágica que a menina Isabella pintou no céu em 2008, seu último desenho colorido com um céu estrelado, seu lar e papai e madrasta na janela, bonecos-palito não sorridentes. Seu coração bombeou sangue quente direto no chão um pouco antes de desistir para sempre, e nenhum perito, usando quanto blue star que seja, vai conseguir fazer sentido disso. E de repente o circo todo vai ser desmontado, após o veredicto que todos nós já prevemos, e todo esse espetáculo vai ter servido só para trazer emoções desnecessárias à tona. Todos os palhaços, nossos ilustres cidadãos, entrando num único carro apertado, nosso benevolente Brasil. E o espaço das notícias que realmente importam para o país, como as que dizem respeito à um presidente inescrupuloso e sua trupe de trapaceiros truculentos,vai ter sido queimado em...nada. Até porque, essa história toda já havia sido esquecida. Se você perguntasse para um cidadão comum, acho até que ele diria que o casal já estava era preso e condenado. Está na hora de comprar um cão guia para a dona Justiça, porque elá se perde muito aqui no Brasil, e se não se perde, ela perde o ônibus e chega atrasadíssima.
Eu não estou sendo desumano quando critico essa festa em cima do julgamento, não. Eu sou desumano por outras razões. Digo, eu não mataria uma criança. Eu mataria o pai e a mãe dela. Mas ela não, Deus me livre. Eu só estou dizendo que já tem tragédia o bastante no nosso quarteirão. Olhe para o lado, você verá mil motivos para se revoltar, marchando em direção à sua testa. Mas agora eu tenho que ler o jornal de manhã e pensar "Caralho, essa história de jogar criançinhas pela janela ainda não ficou para trás na história do Brasil. Ainda é trending topic no twitter".

terça-feira, 23 de março de 2010

Square Dance

Eu tive a idéia de começar um blog só para passar o tempo, desenvolver a escrita e dar início a um processo de digreção dos problemas que me chegassem à mente. Eu não cheguei a pensar seriamente que o próprio blog geraria essas coisas. Afinal, quem diabos levaria um blog a sério? Venhamos e convenhamos, se eu quisesse abrir inquérito nos assuntos tratados, eu escrevia um livro ou quem sabe apelava e iniciava um tópico no Orkut. Mas não, alguns caros leitores chegam, lêem as qualquer-coisas que são escritas aqui e começam a montar bonecos de voodoo do Haroldo. Eu vejo o resultado disso tudo se amontoando e criando vida e proclamo a interjeição suprema de indagação introspectiva e prospectiva: "Égua!".
Fui elogiado, fui xingado e fui deveras comentado. Por gente que nem me conhece, até. Digo, se você não me conhece, como pode tomar dores do meu trabalho? Se você nunca me dirigiu a palavra, como que eu posso estar querendo te apunhalar com a minha? É como se eu estivesse passando por um corredor,e grudasse uma foto na parede. A foto está borrada e não tem o rosto de ninguém; como se eu tivesse balançado a câmera e tirado o retrato em movimento. E todo passante que cruza com a maldita juuuura por Deus que é a sua cara ali.
O pior é que a foto é mais minha do que desse sujeito. Tudo o que da minha mente sai à minha mente se subordina, é uma projeção única e inteira da minha própria mente. Chama-se abstração. Isto é, para alumiar-vos, um post num blog é circunstancial, não tem valor nenhum. Nada do que eu falei até agora importa para nada. Eu nem tenho o diploma de "Está sempre certo".O problema é a valoração que é dada às minhas palavras. Eu entro e escrevo uma coisa, e você vêm e lê a mesmíssima coisa e agora ela não tem rigorosamente nada a ver com o que eu quis dizer. Então, sério, quem devia estar zangado era eu. Porque eu tento criar um espaço meu e das minhas divagações, e todo mundo que entra quer achar o seu lugar na minha criação. Digo, eu criei isso cara, eu citei seu nome? Não. Você nem existe para mim então. Mantenha o seu ego enorme fora da minha cama, ok? Você é uma incógnita fora do meu cálculo, sim? A idéia pode ser agradável,mas você não é a primeira matéria de todos os jornais em circulação. Se você gosta das coisas que eu crio, você é bem vindo, tenho certeza que o que eu escrevo pode ser agradável de ser lido, mas vir aqui se doer em cima de besteira é tão terceira série, não? Você pode estar de blusa vermelha e calça jeans e eu posso dizer que a pessoa que está de blusa vermelha e calça jeans é uma filha da puta, e eu te pergunto, essa pessoa é você? Você de fato é um filho da puta? Se você está assim vestido, o problema é teu, oras. Você tem acesso aos meus pensamentos, sabe do que eu estou falando? Me pergunta se eu estou falando de ti que eu te respondo. Aí você pode vir aqui gastar meus lobos temporais. Fora isso, não, não estou falando de você nem do seu melhor amigo e nem mesmo do seu vizinho, e tampouco quero ter a ver com os seus problemas e com as suas manias, e por favor, se você se vê no que eu digo, eu acho que a culpa REALMENTE não é minha. Afinal, vocês deveriam saber que eu amo à todos igualmente =)
Mas fora isso, meu dia foi meio estressante. Digo, a parte em que eu descobri essa situação,que ocorreu pela manhã, me fez rir e me deixou empolgado. Mas depois que eu saí da academia, meu dia ficou cinza. Tive que voltar para a faculdade e assistir mais uma aula barulhenta do professor Nasser, passei uma hora no ônibus para chegar em casa, e tudo isso com uma dor de cabeça horrenda. Cheguei deveras puto, para me aproximar do elevador e vê-lo subir em disparada só para me deixar esperando. Num momento de descontrole, dei um soco no botão do painel, e o desgraçado entrou completamente na parede. Não apenas entrou e ficou lá, eu quero dizer que ele quebrou e caiu em algum lugar dentro da parede, como se eu desse um soco no seu olho e ele saísse da órbita e caísse em algum lugar pelo seu corpo. Foi engraçado, agora que eu paro para pensar... Mas espero que não enviem a conta para cá pra casa. Comecei a cogitar se deveria parar de malhar. Ultimamente tenho me sentido meio Edward-Mãos-de-Tesoura, sabe? Cabelão desgrenhado, vestido de preto e quebrando as coisas que me são caras sem querer, seja com meus braços, seja com minhas palavras. Bem, pelo menos o cabelo eu já cortei.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Senhor Direção 2: The Comeback

Senhoras e senhores, hoje minha manhã foi integralmente gasta no
DETRAN. Aposto que vocês duvidaram que eu realmente fosse fazer
barulho, né? Mas acreditem, arrumar briga comigo não é tão
tranquilo quanto, sei lá,você descobrir que tem câncer no umbigo.
Foi uma manhã muito agradável,à propósito. Muito engraçada também. Vocês
sabem, para se reprovar no teste, são necessários 4 pontos. Eu
descobri que consegui 8! 8 pontos segundo as contas do examinador!
AHauHauh.
Mas botemos os pingos nos i's. Não vou ser infiel na minha auto-
defesa. Afinal, um dos lados há de proporcionar justiça. 4 desses
pontos foram corretamente aplicados; eu tenho a mania de botar o pé na
embreagem antes de colocá-lo no freio,quando vou parar o carro (o que é quase tão perigoso para a minha direção quanto dirigir sem cueca). Perdi 4 pontos com isso e essa
é a verdade, e eu posso viver com ela. Até porque, leiam novamente o
outro post, meu auto-controle estava em frangalhos flamejantes fracionados. Cada vez que eu
metia o pesão na embreagem era um jato de dopamina na minha corrente
sangüínea, aquela certeza de aço inoxidável de que eu
não iria estancar. Eu realmente me sentia melhor. Sem falar que na
época eu nem sabia que isso era uma falta... Então tudo bem, foram 4
pontos e eu reprovei em justa causa. Mas 8?
Hahaha. Lembram-se quando eu disse que a examinadora filha da puta me
tirou ponto sem motivo no início da prova? Bem, nós ouvimos a
justificativa: movimentos involuntários com o veiculo. Ok, eu
acreditaria na senhora, mas pelo amoooor de deus, como alguém faz
movimentos involuntários saindo de embreagem à menos de 10 por
hora? Nem se eu quisesse, porque esse tipo de movimento acontece
quando é passado o acelerador.Nem se eu PUDESSE, porque qualquer
movimento executado nessa velocidade é imperceptível demais para ser
classificado como qualquer coisa. Como então, minha senhora? Por
favor, só admita que a senhora ficou zangadinha porque,devido ao próprio histórico, não gosta de
seres humanos com qualquer tipo de chance na vida.
E no rol das coisas indignificantes, descobri que cometi uma infração
gravíssima! "Perda da direção", foi o que aconteceu! Sim senhores,
aquele tipo de coisa que acontece e a avaliadora tem que se jogar
heroicamente e tomar o volante indefeso das pérfidas mãos do
avaliado, salvando a todos no carro de uma violenta morte certa ou uma
capotagem desengrenada. Mas só que não houve isso. Quando
contrastados imaginação e realidade, a película é outra. Disseram-
me que eu perdi a direção no retorno. Mas eu me pergunto como, se ele
aconteceu sem problema nenhum... Espere. Minto. Houve um problema sim.
Foi quando a senhora avaliadora me interrompeu no meio do processo de
passar o carro para ponto morto, me mandando seguir, quando eu já
estava preparado para parar, me desconcentrando e me fazendo perder o
foco por 2 segundos. Nesse momento, eu hesitei em passar o freio. Eu
vacilei. E eu cometi o erro pior de todos.
O que eu posso dizer? Acho que eu merecia ter pêgo 12 pontos, porque
eles esqueceram de outra infração graveeeerrima que eu cometi: ESTAR
RODEADO DE EXAMINADORES INCOMPETENTES, o que por si só já implica em
reprovação instantânea, ou 4 pontos. O que posso dizer? Nunca mais
vou ouvir outro examinador na minha vida, aprendi minha lição.
Mas vocês podem rir de mim: foi no DETRAN, viu que mijaram na tua cara
e voltou para casa de mãos abanando! Hahahaha! .... Não. Na minha conversa com a diretora,fui incisivo como um corte em Y
post mortem, e arranquei do coração da besta uma pequena vitória, um
sucesso, algo de que me orgulhar. Porque eu fui ao DETRAN com uma
prova marcada pro finalzinho do mês que vem, e voltei para casa com
ela marcada pro meio da semana que vem. Isso mesmo, dia 31/03,às 15 hrs.
Agora é só sentar na minha poltrona e encarar o passar dos dias
com o semblante fixo; ver através da janela os dias morrerem em noites e as noites crepitarem em dias
novamente, enquanto as vozes na minha cabeça sussurram as maneiras
mais bonitas de estripar um avaliador.
Não obstante, há um pós-fácil: acreditam que por um momento eles
tentaram sugerir que eu deixara a prova dirigindo sem carteira um pálio
preto? Acreditam nesse tipo de merda? De onde eles tiraram isso? Bem,
do mesmo lugar que tiraram os meus outros 4 pontos: do meio do cu. E sabe de uma coisa?
O pior é que eu estou à um passo de nem querer mais essa carteira, estou desmotivado como um escravo, afinal,
obtê-la nada tem a ver com saber ou não dirigir, mas com ser sortudo. Vai me dizer que você não conhece aquele otário que adora balançar a carteira por aí com aquele sorriso de moleque barrigudo, dizendo que passou de primeira, e ou dirige carro automático ou não sabe subir a ladeira da casa da avó sem morrer? Ou pior, usando o freio de mão!

Nada, nada direito.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Haroldo aka. "TBK" (The Blog Killer)

Eu estava assistindo uma série muito maneira ainda agora, Dexter. É sobre um cara chamado...Dexter, que é na verdade um serial killer, com um emprego na Polícia Forense de Miami. E enquanto ele esquartejava uma de suas vítimas (sempre bandidos,claro, pra gerar alguma empatia), tirando sempre o máximo de prazer com isso, eu me lembrei de uma coisa: As pessoas começaram a comentar do meu blog na faculdade. O que nos leva ao assunto principal do post de hoje.
Primeiramente, quero agradecer o interesse dos leitores,tenho recebido alguns elogios referentes a minha escrita que têm sitiado minha modéstia, e eu realmente fico contente com isso. E segundo: por algum motivo, as pessoas vêm me perguntar se eu tenho descarregado todo o meu ódio aqui no blog. Elas realmente ficaram impressionadas com o que é explicitado aqui. Como se eu fosse algum tipo de Dexter, trocadas as facas por palavras, as navalhas por parágrafos e os bisturis por idéias; como se minhas vítimas (os princípios adolescentes, as motivações pessoais e até mesmo algumas pessoas) fossem atadas à cada post carrasco e sangradas até a morte.
Gente, calma. Não sou tão cruel. Digo, não é como se eu fosse aparecer hoje à noite com uma máscara do Ronald McDonald no seu quarto, balançando uma serra-elétrica e sorrindo à cada salpicada de sangue no meu peito. Afinal, já está tarde e passou do meu horário de mimir. Sem falar que serras-elétricas são incômodas, o corte não sai preciso e faz um meleiro danado. Não queremos esse tipo de coisa,queremos?
E Ronald McDonald é cliché demais, eu optaria por uma máscara de Na'vi, os azulões de Avatar. Aí jogavam o James Cameron na cadeia, e eu acho até que ninguém ia fazer perguntas, afinal o cara gasta 500 milhões de dólares e 15 anos num filme e sai da cerimônia com três oscars enfiados no cu e uma ex-mulher dançando créu atrás dele com um Oscar de melhor diretor e melhor filme pendurados no pescoço. Brincadeira James, você sabe que é o meu favorito! =*
Uma amiga minha disse: "Mas o Haroldo não é assim ;_; Ele é um cara pacato!". Bem, nada como o extermínio dos sonhos de alguém para começar minha carreira de serial killer, certo? Desculpe se eu brutalizo a imagem que as pessoas tem de mim com essas palavras, mas eu ainda sou perfeitamente capaz de ser um cara legal =)
Veja bem, eu sou bacana. Eu gosto de falar sobre filmes e livros e cultura, eu gosto de sair por aí com amigos e eu sei quando rir das piadas sem graça e quando completar as piadas boas. Tenho que dizer que sou perfeitamente capaz de ouvir tudo o que você me diz e extrair o que há de mais agradável no nosso assunto, e sou muito empenhado em proporcionar uma conversa racional. Não falo alto demais pra ser um bárbaro nem baixo demais para ser assustador de verdade. Tenho maneiras educadas e sempre ofereço um sorriso, e sou propício a gostar das pessoas. Então, socializar comigo é sempre agradável, e eu provavelmente gosto de você. Por que se assustar com as coisas que eu escrevo aqui? Até porque se eu fosse tudo o que minhas palavras pintam, seria perigoso soltar uma levada de calouros ao meu redor né? Sabe-se lá o que eu poderia fazer com os menininhos. Sangue fresco da FD, todos jovenzinhos, bem nutridos e coradinhos, pequenas bolsas de gordura prontas para o matadouro que é o arcabouço jurídico.
Aliás, abordando um pouco o assunto, mas que desastre foi.Um monte de jovens recém saídos da fralda do ensino médio, os professores mal acabaram de limpar suas bundinhas e passar talquinho, e os infelizes já numa faculdade.Tudo por causa da merda do PSC. Numa enquete, só o que diziam que queriam para o futuro é "Quero passar em concurso" ou até absurdos como "Só quero terminar o curso". "Procurador Estadual? Federal? O quê porra?"/"Ain, num sei. Vai ser mais fácil de achar o que eu estiver procurando se for só no Estado,né?". Mimimi quero chupar as tetas do Estado, quero vida fácil, não tenho o mínimo de respeito.Garotões com blusas tão apertadas que devem ser da Educação Física da Sexta Série e garotonas de mini-saia "cheguei-da-rave".Que fracasso de turma oh. Espero que amadureçam com o decorrer das páginas.
Juntem-se ao meu projeto: Blusas novas pros playboys (ou sutiãs,pra alguns) e calças jeans pras patricinhas, pensando sempre no bom nome da Faculdade de Direito!

segunda-feira, 15 de março de 2010

Senhor Direção

Eu sei que ninguém me perguntou, mas existe um motivo para eu fazer Direito. Não é porque é um curso popular, ou que paga bem ou qualquer coisa do tipo. Honestamente, não. É porque eu tenho algum tipo de estrutura diferente no meu sistema nervoso, sabe? Ele queima, explode e implode, aperta o meu peito, e dependendo do nível da coisa, acelera os meus batimentos cardíacos, me faz tremer as mãos e logo faz surgirem lágrimas de ódio nos olhos; e isso é uma descrição detalhada do que realmente acontece. E uma curiosidade: ele é ativado quando eu sofro algum tipo de injustiça. Entende o que eu digo? Eu odeio, O-D-E-I-O ser injustiçado, com todo o meu coração e toda a minha alma. Eu não suporto,sou fulminado com esse tipo de coisa. E recentemente eu tenho sofrido o maior processo de injustiça da minha vida nas mãos do Estado: tirar a carteira de habilitação.
Eu não quero parecer um fracassado infeliz que reclama das coisas quando não consegue o que quer, até porque todos sabem muito bem que eu não faço esse tipo. Mas hoje eu fracassei, pela segunda fez. INAPTO, apareceu no me cadastro do DETRAN. INAPTO. INAPTO onde? Um inapto que já foi e voltou dirigindo para fora da cidade não sei mais quantas vezes, sem cometer uma infração sequer? Nem lembro mais como se morre o carro da autoescola, tenho que pedir ajuda do instrutor quando quero estancar. Que tal um INAPTO em números: na minha última aula de direção, tive três horas seguidas de baliza e garagem. Foram 27 balizas feitas, de onde errei uma, e 23 garagens feitas, onde não errei nenhuma. Sendo que o carro era novo, porque o meu instrutor mudou de carro. Então, INAPTO onde? No cu das examinadoras, eu suponho.
O quê? Querem ouvir onde eu fui injustiçado? Bem,a primeira prova foi uma maravilha: choveu exatamente, e eu digo EXATAMENTE, em cima da área de testa justamente na hora em que eu entrei no carro, de tal forma que o exame foi parado até que amainasse o pé-d'água. Então,fui acometido de um nervosismo tal que nunca em toda a minha vida tinha visto igual, nem no vestibular, nem em canto algum. Meus pés não tremiam, chacoalhavam, e a minha noção de distância caiu em chamas da atmosfera. Para completar, tive que esperar 14 minutos para fazer a baliza, pois depois de esperar pacientemente até que chegasse minha vez na área balizada do meio do campo, fui reposicionado de última hora na última baliza do campo, onde novamente tive de esperar; isso à bel vontade das lindas e maravilhosas examinadoras. A linha branca da direita,claro, não existia na época,afinal não queremos tornar humanamente possível para o Haroldo tirar sua carteira, certo? Claro, minha baliza me fodeu legal, mas fazer o que? Isso não é nada, minha segunda vez foi tão pior que fez esta parecer o Supremo Tribunal de Deus.
Acordo 6:30 da manhã, e chego 7:30 na área de teste para começar a prova,que estava marcada para as 8. Cadê o professor? Eu ligo, e descubro que, vejam bem,o pneu tinha furado. O pneu do meu carro de teste. Deus, obrigado pelo suporte! E o step estava murchinho da silva. Deus, eu só posso agradecer. O professor ainda consegue chegar exata,precisamente 2 minutos antes de pararem de assinar as provas das 8. Eu vou para o final da fila (o quê? 60 carros na minha frente? Deus, obrigado). Quando finalmente sou o primeiro da fila, percebo que o painel do carro, aquele que tem a marcha, está mal-parafusado.Deus, alô, alguém em casa? Paro para ajeitar,para que não me atrapalhe durante as trocas de marcha, e quando levanto o olhar, uma examinadora gordinha balança os braços pra mim como se eu tivesse batido o carro ou tivesse câncer e alguns minutos de vida. Eu passo a primeira e começo a me mover. Quando chego perto, ela pede a minha prova e risca uma infração leve. INFRAÇÃO LEVE? POR QUÊ? PORQUE NÃO TE DEI O MEU NÚMERO DE TELEFONE, SUA FILHADAPUTA?. Ela me dá um bom dia e me manda prosseguir, eu lhe dou um bom dia e imagino em quantos pedaços diferentes eu podia cortar o seu corpo gordo com uma faca de cortar pão, e se depois poderia escondê-los todos no forro da parede do meu quarto. Mais para frente, na baliza, eu vejo uma mulher sendo LITERALMENTE ajudada pela examinadora à concluir a prova ("Sandra, tem mais espaço na frente. Isso. Vem mais um pouco. Isso. Tá certo. Pode sair"), sendo que a srta. Sandra ainda assim bate no limite e reprova. Eu, mantendo a calma, passo tranquilamente na baliza (adivinham, sem nem a menor dica da examinadora!) e vou para o percurso. Faço um percurso, me arrisco ao dizer, razoável, e volto para a área de testes sem maiores problemas.
Não sei o que errei, nem por que sou INAPTO. O resultado: o meu formulário para recorreção da prova já foi devidamente preenchido e imprimido, e eu aguardo ansiosamente poder visitar o DETRAN e deixar claras minhas amigáveis opiniões quanto ao belo serviço que ele vêm me prestando e ao agradabilíssimo trânsito de Manaus, e se o motivo de minha reprovação foi verdadeiramente aquele um ponto que a senhorita filhadaputaescrota graciosamente me cedeu por nada, esperem. Esperem uma briga de unhas e dentes, chutes e socos, facas e armas, gritos e choros, sangue e tripas por todo lugar, porque há um momento em que a gente diz chega. Chega de levar na cara e não poder fazer nada a respeito. Chega.
Como uma música do Slayer: pode não ter resultado nenhum, mas que faz barulho,faz.

domingo, 14 de março de 2010

Senhor Faculdade

Querido blog, (?) hoje eu passei o dia meio deprimido, assistindo o
prosseguir dos momentos que se somavam e eventualmente culminariam no
seu final, tão sem graça quanto seu início,como a gente assiste
aquele filme que algum amigo tanto indica e que a gente sabe que não
vai gostar. Os motivos para isso são dois em um: o amanhã, e tudo o
que ele abrange; o resultado do meu teste de direção sairá, cujo gosto do fracasso (verdadeiramente injusto) já está na minha boca, e o retorno às aulas.
Estudar não tem mais graça. Não que eu não goste de Direito, na
verdade gosto muito da matéria, mas é que realmente não tem graça
estudar: no ensino médio, a volta às aulas era esperada com certa alegria reprimida,
porque todo dia era dia de rir até cansar, de situações inesperadas
e piadas em geral. Era rir de Física, de História, de Matemática e
etc. Na faculdade, do que hei de rir?Direito Constitucional? Direito
Penal? É, rio dessas coisas e pego pé na bunda o semestre todo, que
legal. Até porque eu gosto desses assuntos, riria como?
Até do Lato Sensu eu sinto falta, sabe? (leitores: Coooomo?!) Bem,
se você não andava comigo, você talvez não sinta nem um pouco, mas
eu digo: que lugar melhor para quebrar regras do que no colégio mais
rígido de Manaus? Digo, eram tantas normas idiotas para se quebrar e
rir mais tarde, o que seria melhor que isso? Vou fazer isso na
faculdade, onde ninguém se importa? "Olhem pra mim, não me barbeio à
um mês! Haha!"/"Sim,e?". É, não tem coordenadora para ficar me
perseguindo, quem se importa? Foda-se eu.
E de repente, todo mundo só quer sair para beber. Se não tem bebida,
não tem graça. Todo churrasco, toda festa, todo final de semana, tem que haver álcool. Encham-nos de bebida até vomitarmos nas nossas roupas
e corrermos atrás de galinhas como se isso fosse super fun.Alguém mais já teve a impressão de que ia pegar coma alcoólico só de respirar fundo numa festa universitária?. É, todos
ficam engraçados quando estam bêbados não é? Beber agora é a
diversão. Mil recém-maiores-de-idade ávidos a apresentar a identidade
e botar pra dentro 20 garrafas pé-de-pedreiro, yey. Ah, faculdade é
isso? Sério? Alguém me diga por favor quando eu precisei de álcool
para ficar irreverente? Quando eu precisei de uma skol pra soltar uma
piada? Beber como um jovem não me traz vantagem nenhuma em absoluto,
só traz problemas pro meu consciente e preocupação com o quanto
sobra na carteira. Uau, me senti tão rabugento agora! Sou o Sr. Scroodge, vou sair por ai gritando "Embuste!"
E de repente todo mundo só quer conversar de rolos adolescentes. De
quem ficou com quem, de com quem quer ficar, quem é gostoso quem não
é. Digo, em dois meses de aula esse ano eu já tinha ouvido pelo menos
8 pessoas fazendos suas listinhas hormonais. Mas que porra, sério?
"Olhem para a gente, cada um nós universitários somos um tablóide da
Capricho ambulante! Tititi pra cá, tititi pra lá, o Haroldo não penteou o cabelo hoje, olhem como ele parece uma vassoura! Titititi tititi". Parece que tem sempre alguém falando de alguém pelas
costas, ou será que eu estou ficando paranóico?
Vai ver isso é amadurecer. Rir da desgraça dos outros é ser adulto,
gazetar aulas é aceitar as responsabilidades, beber é ser consciente,
e escrever sobre esse tipo de coisa auto-destrutiva no blog é ser metido. Vai ver eu perdi o parafuso que faltava.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Oscar

“The greatest promotion scheme that any industry ever devised for itself”
Palavras do ilustre diretor William Friedkin, a mente por trás de O Exorcista, sobre a muito cultuada premiação anual, The Oscars.
Premiação que teve lugar domingo último, no Beverly Wilshire Hotel, em Beverly Hills. E eu,claro, em casa, sentado,olhos grudados na TV.

Tenho que avisar de início: este ano, eu pouco sabia dos indicados. Ao contrário dos outros anos,onde poderia recitá-los um a um, este ano eu não cheguei a me aprofundar muito na premiação. Mas,ainda assim, de filme eu conheço, e dos que assisti posso falar, e extender minhas críticas à própria premiação. Vamos aos erros da noite:


10 Indicações à melhor filme? Nada Direito!

Quer dizer que agora está mais fácil ser indicado a melhor filme do que à melhor maquiagem,por exemplo? Digo, só 5 filmes podem ter a honra de dizer que foram indicados a melhor maquiagem, correto? Enquanto 10 podem dizer que foram indicados a melhor filme! Ribombam então as palavras do Sr. Friedkin; que melhor maneira de se auto promover do que aumentando a quantidade de filmes considerados “superiores”? Foi uma jogada realmente asquerosa da Academia. Diga-me que merecimento tinha, por exemplo, Up in the Air (não que o filme fosse ruim, mas ele não era UAU)? O filme não ganhou um Oscar sequer a noite toda, e ainda assim lá estava ele em Melhor Filme.E A Serious Man? Será que os acadêmicos estavam realmente tão à fim de homenagear os eruditos irmãos Cohen? E Up? Digo, o filme é bom, mas duvido que em algum momento tenha sido levado à sério pelos votantes. Sério Academia, volte à somente 5 indicados, ok? É melhor ter pouco do bom conteúdo do que muito conteúdo diluído.

Derramar Avatar no público? Nada Direito!

Ora, senhores e senhoritas, Avatar com certeza marcou a história do cinema. Com certeza vai estar nos livros do tipo “Nãoseiquantos filmes para ver antes de morrer”. Mas era claro a indicação à melhor filme era questionável, pelo menos. Ainda assim, isso eu perdôo, afinal podemos supor que a Academia queria mostrar as proporções gigantescas de Avatar,ainda que ele óbviamente não fosse ganhar; algo como um “Olha, esse filme é sério”.E mesmo desta forma, a Academia seria no mínimo repreendível, afinal ela não tem nada que ficar distribuindo indicações de consolação. Mas Avatar recebeu 9 indicações; o mesmo que o grande ganhador da noite, The Hurt Locker. O pior de tudo é que há de se traçar paralelos novamente ao comentário do Sr. Friedkin; Avatar foi alvo de marketing até mesmo na premiação, sendo que o pior foi que a Academia criou um sentimento de disputa entre os dois, apenas com um detalhe: a disputa não era real. E como resultado lógico, fica parecendo que The Hurt Locker “humilhou” Avatar, quando na realidade isso não aconteceu. Digo, daqui a 5 anos, todos vão lembrar de Avatar, mas quem vai lembrar de The Hurt Locker? Acho que três indicações ganhas para Avatar teria sido o correto. E vai me desculpando, Cameron, mas a indicação para Melhor Diretor, você não mereceu.

Chapéu em Inglorious Basterds? Nada Direito!

Tarantino criou seu Magnun Opus, um filme que é, bem, genial. Ele distorceu a história, fez graça de figurões históricos e ainda conseguiu fazer com que saíssemos do cinema contentes. Digo, Inglorious Basterds não é só uma obra visual,como foi Kill Bill, nem só uma obra pop,como foi Pulp Fiction; Inglorious Basterds foi um filme com conteúdo cerebral, foi um filme que brigou com os meus sentidos e desafiou meu ceticismo. Inglorious Basterds foi o encontro do visual calculado de Kill Bill com o pop de Pulp Fiction; se me perguntarem,a cena inicial do filme tem algo de clássico. A fotografia do filme, os diálogos, a ambientação, o elenco, a atuação, nada no filme fracassou. Foi sem dúvida um dos melhores filmes do ano.
E apenas UM Oscar? Sério, Academia? Umzinho? De oito? A minha credibilidade em vós sangra cada vez mais rápido. Tarantino, sua indicação à melhor diretor foi mais do que merecida!

Pechinchando na premiação anual? Nada Direito!

Eu me pergunto se o cachê de dois hosts simultâneos intimidou o orçamento da festa. Digo, não sei se a TNT cortou as apresentações com seus muito odiados comerciais, mas fora aquele número de dança que apresentava as trilhas sonoras indicadas (outro erro: As músicas indicadas como melhores canções não foram apresentadas. Como isso é possível?!) houve alguma apresentação que tenha nos deixado excitados? Um Ben Stiller bem maquiado, um cara tocando violão no Memorial, e o que mais? O céu não estava à altura de suas estrelas,se você me perguntar.

Mas sabem, uma coisa me agradou muito; duas aliás: Alec Baldwin e Steve Martin estavam impecáveis. Eu ri com a dupla, com seus vídeos , com suas piadas (fora aquela final do sr. Martin, contra Avatar; mal gosto!) e muito me agradou o ar de descontração que trouxeram à premiação.

Mas ainda acho que até o ano que vem, os organizadores da cerimônia tem muito o que melhorar. Pouco se salvou na noite de domingo.